14/03/24
Na primeira rodada de negociação com o Sindicato Patronal realizada dia 12 de março, em Criciúma, eles ofereceram SOMENTE a inflação do período (não fechada) devendo ficar em média 4% para os trabalhadores. A proposta aprovada nas Assembleias é de 8% de reajuste. No vale alimentação pedimos o valor de R$ 50,00 de aumento e ofereceram somente R$ 10,00 para quem já recebe. MAIS UMA VEZ disseram não ao reajuste para os hospitais menores que não recebem o vale alimentação. Negaram a inclusão do Piso da Enfermagem na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) sinalizando pagar somente o 4% sobre o atual salário que eles pagam e não no complemento repassado pelo do Governo Federal. E esta proposta dos hospitais é um grave risco para a ENFERMAGEM. Por que? Sem colocar o valor total do Piso na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), junto com o reajuste, existe o risco de o Governo não repassar mais a verba do complemento e acabar o reajuste.
“O STF decidiu que o Piso precisa estar convencionado através de convenção coletiva de trabalho e o reajuste salarial também precisa estar convenciona caso ao contrário corremos o risco de os valores não serem mais repassados, e essa é a vontade dos patrões”, explica o presidente do Sindisaúde Criciúma, Cleber Ricardo da Silva Cândido. Ou seja, o aumento proposto por eles não irá refletir no salário da enfermagem. O Sindicato disse NÃO a esta proposta e vai encaminhar uma nova proposta ao Patronal.
E na primeira rodada com o Instituto Imas realizada dia 11 de março, em Araranguá, eles ofereceram um aumento de 4,5%, o mesmo percentual no Piso da Enfermagem e, a inclusão deste reajuste de 4.5% no complemento repassando pelo Governo Federal no Piso da Enfermagem. Os trabalhadores reivindicam 8% de aumento, o mesmo percentual aplicado no Piso da Enfermagem e o valor de R$ 50,00 no vale alimentação. Na avaliação do Sindicato é necessário avançarmos para a melhoria da proposta. E, em relação a possibilidade de inclusão no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do complemento para o pagamento do Piso este é um debate que a categoria está começando a fazer. Até porque os trabalhadores reivindicam a inclusão no ACT do Piso total e não somente o complemento. Vamos analisar as justificativas e encaminhar uma outra proposta ao Imas.