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CUT é reconhecida pelos trabalhadores e referência de esquerda

25/02/16

 CUT é reconhecida pelos trabalhadores e referência de esquerda

om muito debate e tomando bastante chimarrão os diretores da CUT-SC definiram os principais pontos estratégicos da central catarinense. Foram três dias, desde dia 22 até dia 24 de fevereiro, que reunidos na Escola Sul da CUT os diretores da Central planejaram ações para os próximos quatro anos de mandato.

No primeiro momento, um curso de formação foi realizado pelo professor Ricardo Velho, que trouxe ao debate a importância do movimento ter uma estratégia e tática para atingir o objetivo de construção de um novo projeto de sociedade. “Foi um momento formativo, muito importante para nós na atual conjuntura, que precisamos conhecer os nossos parceiros e os nossos adversários frente o Congresso Nacional e a retirada de direitos, o governo do estado de Santa Catarina e o enfrentamento com os patrões no seu local de trabalho”, destacou Anna Julia Rodrigues, presidenta da CUT-SC.

Após o curso formativo os diretores da CUT estadual se debruçaram sobre as principais ações que serão desenvolvidas até o final da gestão em 2019. Para o diretor da CUT-SC, Rogério Manoel Corrêa, o debate inicial foi importante para organizar as ações e conhecer as dificuldades que terão que enfrentar. “Às vezes quando planejamos algo, olhamos o individual, o nosso sindicato, a nossa categoria, pensar ações para a central é pensar no coletivo e nos desafios da classe trabalhadora”, frisou Rogério.

Dentre os vários desafios e lutas diárias encampadas pela central a defesa e ampliação dos direitos, a busca por serviços públicos de qualidade, uma nova forma de se comunicar com o trabalhador e trabalhadora, a consolidação da representação dos trabalhadores no estado e a construção de um projeto de sociedade, foram os principais pontos referenciados pelos dirigentes da CUT-SC para serem aprofundados durante a nova gestão.

Elivane Secchi, Secretária de Políticas Sociais da CUT-SC frisou a importância do debate e da construção coletiva das propostas. “Todos nós pudemos participar, respeitando a opinião do outro e, de forma coletiva, construímos as ações da central no nosso estado”, salientou Elivane. Após o debate os diretores definiram que a marca da gestão, ou seja, o que se pretende construir enquanto central até 2019 é que a CUT seja reconhecida e credenciada junto à classe trabalhadora, como sujeito da construção de uma frente de esquerda em Santa Catarina.


Sílvia Medeiros
Assessora de Imprensa CUT/SC