Prefeito eleito de Araranguá não decide sobre o Hospital Regional este ano

13/10/16

Somente quando assumir a administração é que o prefeito eleito de Araranguá, Mariano Mazzuco irá decidir sobre a gestão do Hospital Regional de Araranguá. Esta foi a posição passada por Mazurco em reunião hoje à tarde (13) com uma comissão de trabalhadores e o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde de Criciúma e Região (Sindisaúde), Cleber Ricardo Cândido. Na conversa Cleber, falou da greve em função da preocupação dos mais de 300 funcionários com a possível sucessão do estado para o município marcada para o final deste mês em relação as dívidas trabalhistas atrasadas dos funcionários. Mariano disse estar acompanhando de longe o processo e que o município irá fazer uma análise bem feita com todos os números para decidir se é de interesse da prefeitura   assumir o hospital com a garantia do repasse em dia das verbas para a sua manutenção. “Se o estado já deve mais de dois meses do repasse cerca de R$ 8 milhões para a SPDM, como é que agora eles estão afirmando que vão adiantar dois meses da verba para os municípios se ainda estão em debito?”, questionou o Mariano. Foi claro em dizer que não vai tomar nenhuma posição sem conversar com os trabalhadores e, se assumir a gestão o passivo vai ter que ser zerado. Em outra reunião realizada com atual prefeito Sandro Maciel ressaltou que como está deixando o cargo vai seguir a decisão do prefeito eleito. Na avaliação do presidente do Sindicato, a reunião foi positiva e “esperamos que o impasse da paralisação possa ser resolvido ainda esta semana. Estamos preocupados com a população, mas os trabalhadores precisam ser respeitados”, destacou Cleber. Amanhã (14) o secretário Estadual da Saúde, João Paulo Kleinübing, se reunirá com os prefeitos Sandro e Mariano as 10h e as 14h com os prefeitos e mais a comissão de trabalhadores e Sindisáude para debater o assunto. A greve do Regional completou hoje quatro dias. Após a reunião, uma Assembleia será realizada às 17h em frente ao hospital para deliberar a continuação ou fim da paralisação.