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REVOLTA - Na primeira rodada de negociação dos trabalhadores da saúde, patronal ofereceu percentual abaixo da inflação e quer acabar com insalubridade na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT)

21/02/25

REVOLTA - Na primeira rodada de negociação dos trabalhadores da saúde, patronal ofereceu percentual abaixo da inflação e quer acabar com insalubridade na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT)

A primeira  rodada de negociações entre os trabalhadores da saúde da região de Criciúma e o Sindicato Patronal,  realizada no Hospital São José de Criciúma, no 20 de fevereiro, foi recebida com indignação pela direção do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde de Criciúma e região (Sindisaúde Criciúma).  Além de oferecerem somente 3% de reajuste para os salários abaixo da inflação do período, ainda não fechada e estimada para ficar em torno de 4%, no vale alimentação o valor de R$ 6,75 de reajuste e,  retirar  o direito da insalubridade da categoria  pela Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), passando  a ser definida por laudos técnicos efetuados pelos hospitais.


Conforme o presidente do presidente do Sindisaúde Criciúma, Cleber Ricardo da Silva Cândido, em alguns exemplos, um trabalhador com direito a 20% de insalubridade hoje recebe pelo menos o valor de R$ 306,60 e, o trabalhador com direito a 40% recebe o valor de R$ 607,20: “ E nesta proposta revoltante, sugerem tirar estes valores dos trabalhadores, ou seja, não querem aumentar os salários e  aumentar somente o lucro deles, rejeitando todas as nossas propostas  e pior, querendo retirar direitos. Dissemos não na mesa, não aceitamos e não vamos aceitar perdas. Pedimos a participação da categoria para lutar pela manutenção de todos os direitos, valorização dos salários e respeito aos profissionais”, convoca Cleber.


Confira as principais propostas dos trabalhadores  que foram previamente elencados em uma pesquisa realizada com a categoria pelo sindicato, no final de 2024 e  aprovada  nas Assembleias realizadas no dia 20 de janeiro:
Reajuste salarial com reposição do INPC acumulado no período e aumento real de 3%; piso mínimo R$ 2.040,00; reajuste do piso da enfermagem com reposição do INPC  e aumento real de 3% sobre o salário-base; reajuste do vale-alimentação em R$ 50,00;abono de faltas de 6 dias, por ano, para acompanhar filho menor de idade ao médico; abono de falta de 15 dias, por ano, para acompanhar filho menor em caso de internação hospitalar; afastamento da trabalhadora no período de gravidez e lactação; no intervalo intrajornada disponibilizar uma sala para descanso humanizada, com climatização e poltronas reclináveis, separadas por sexo; disponibilizar acompanhamento psicológico para os trabalhadores e realizar palestras contra assédio moral e sexual no trabalho; adicional Noturno de 30%; hora extra: adicional de 80% nos dias de semana e 120% nos domingos e feriados; banco de horas com compensação em dobro das horas extras depositadas no banco de horas e, a compensação de horas deverá ser acertada previamente com o trabalhador dentro do período convencional. E mais,  a cada três meses o sindicato deverá receber o relatório do banco de horas positivos e negativos;  no quinquênio o adicional será pago a cada período de 5 anos laborado, podendo ser acumulado no período em que estiver laborando;  refeição gratuita na empresa (almoço e jantar); proibição da pejotização nas atividades fins e meio; insalubridade de 40% para os profissionais de enfermagem e socorrista do SAMU(USA);pagamento de sobreaviso para os Trabalhadores do Samu (USA) e manutenção das demais cláusulas da convenção coletiva. A data-base é 1º de março.