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Segunda rodada: Proposta de repasse do 50% do INPC para os hospitais menores revolta trabalhadores

25/03/21

Segunda rodada: Proposta de repasse do 50% do INPC para os hospitais menores revolta trabalhadores

Sem se sensibilizar com o grave momento em que os trabalhadores da saúde estão enfrentando, as empresas mantiveram a proposta de pagar somente o INPC do período sem ganho real  e pior, querem repassar somente 50% do percentual para os seis hospitais menores da Região. “ Para nós isso é uma afronta para a categoria com tudo que estão vivenciando há mais de um ano com a Pandemia, sem dcontar os outros fatores com o  custo de vida com os preços dos produtos básicos subindo a todo instante em uma inflação sem controle e os salários defasados”, critica o diretor tesoureiro Cleber Ricardo da Silva Cândido. Entre as principais reivindicações  dos trabalhadores estão: reajuste de 10% mais 6% da inflação, um aumento de 30% no vale-alimentação passando para R$ 200 reais e para todos os  funcionários, independente de local de trabalho e de salários e repasse 40% de insalubridade para todos os trabalhadores que atendem os pacientes infecto-contagiantes e psiquiátricos, o acesso  aos documentos trabalhistas para uma melhor fiscalização dos direitos e convenção coletiva e, uma ajuda em forma de auxilio-transporte para aqueles profissionais que não utilizam o transporte público entre outros itens. Na mesa de negociação, os empresários seguem sem reconhecer a importância essencial dos seus profissionais. Negaram todos os demais pedidos como: 40% de insalubridade, a  reivindicação de uma folga extra pelo menos a cada 60 dias para aqueles que fazem plantões noturnos e finais de semanas e feriados, as jornadas 12 x 36 e 36 x 12. Conforme Cleber, a negociação continua aberta e lutamos para avançar em mais melhorias e valorização aos trabalhadores: “ Todos os hospitais receberam no ano passado e continuam recebendo este anos vários subvenções dos Governos Estadual e Federal e, na Pandemia eles mais que dobraram em valores repassados  por mês, fora a tabela SUS. Basta olhar e ver muitos ampliando as obras e serviços de atendimento. O nosso apelo é para  que as empresas de saúde de a Região valorizem estes profissionais que luta, 24 horas por dia para cuidar e salvar vidas. Afinal todos estão recebendo mais e  porque o trabalhador não pode ter uma aumento justo e ser mais valorizado?” questiona o sindicalista.