Sem avanços na primeira rodada de negociação dos trabalhadores da saúde

02/03/23

Não houve avanço na primeira rodada de negociação entre a direção do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos da Saúde de Criciúma e região, (Sindisaúde), com os representantes do Sindicato Patronal. A reunião foi realizada na quarta-feira, 01 de março, no Auditório do Hospital São José. Na mesa, foram debatidas as cláusulas econômicas, sociais e jurídicas. A categoria reivindica o aumento geral de 12%; o piso salarial minimo de R$ 1.906,00 a partir de 1º de março, a aplicação do  piso salarial da Enfermagem para Auxiliar de Enfermagem e Parteiras  de R$ 2.375,00, para o  Técnico em Enfermagem de R$ 3.325,70 e  para os Enfermeiros de R$ 4.750,00, conforme previsto na legislação e, ainda, o vale-alimentação de R$ 280,00  e  a manutenção de todas as cláusulas sociais com algumas alterações entre outros benefícios. As empresas ofereceram somente o INPC do perído em média de 5 a 6%, ainda não fechado e, a manutenção das cláusulas no modelo atual vigente:
“ Como já esperado, na primeira rodada sem muita evolução e com muita choradeira dos patrões. As empresas oferecendo a inflação do período e manutenção das cláusulas como está. Não aceitamos esta proposta, defendemos a valorização dos trabalhadores e,vamos manter a pressão e encaminhar uma contraproposta para voltarmos a negociar nos próximos dias”, disse o presidente do  Sindicato,   Cleber Ricardo da Silva Cândido. São cerca de quatro mil trabalhadores, distribuídos em 15 hospitais e diversas clínicas na região de Criciúma e vale do Araranguá. A data-base da categoria é 1º de março.