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Trabalhadores catarinenses vão ocupar Brasília

17/05/17

Trabalhadores catarinenses vão ocupar Brasília

Mais de 30 ônibus do estado farão uma viagem de duas noites e um dia, para acompanhar de perto a votação da reforma da previdência no plenário da Câmara dos Deputados.  O projeto de emenda da Constituição, que tramita com o número 257/2016, chega agora ao Plenário para ser apreciado pela primeira vez por todos os parlamentares.
Para Renaldo Pereira, secretario geral da CUT-SC, esse é um momento crucial em que os trabalhadores e trabalhadoras precisam estar presentes para mostrar que rejeitam um projeto tão cruel à classe trabalhadora. “As mobilizações que estamos fazendo crescem dia após dia, estamos nos aeroportos, nas frentes das casas dos parlamentares, nas ruas. Agora chegou a hora de ocuparmos Brasília e mostrar que não aceitaremos calados a retirada de direitos”.
A reforma da Previdência sugerida por Temer, altera vários requisitos para a população acessar a aposentadoria, bem como limita o acesso a outros benefícios. “Desde a sua divulgação o movimento sindical CUTtista, tem feito debates, a maioria das câmaras dos deputados aprovou moção de repúdio a esse projeto e a CUT tem feito ações para conscientizar a população e cobrar dos deputados e senadores a rejeição a este projeto”, explica Anna Julia Rodrigues, presidenta da CUT-SC.
O projeto está na pauta do dia 24 e para ser aprovado precisa ter quórum qualificado, o que significa ser aceito por pelo menos três quintos do total de deputados, ou seja, para aprovar a reforma da Previdência do Temer, 308 deputados terão que votar a favor. Se passar, outra sessão será marcada e nova votação pode acontecer, mas essa terá que ser depois de um intervalo de duas sessões. O que protela a decisão e faz com que muita coisa possa acontecer nesse intervalo.
Além da reforma da Previdência, a reforma Trabalhista também é alvo de protesto dos trabalhadores e trabalhadoras que seguem para Brasília. A proposta que pode alterar mais de 100 artigos da CLT, já foi aprovada na Câmara dos Deputados e agora passa por avaliação no senado.


Texto: Silvia Medeiros