02/06/16
A Justiça do Trabalho de Araranguá condenou o município de SOMBRIO e a ASSOCIAÇÃO HOSPITALAR DOM JOAQUIM ex-administradora do Hospital Dom Joaquim de Sombrio a pagar os créditos trabalhistas para os 49 ex-trabalhadores demitidos em 2014. Entre as verbas estão as resisórias não pagas, FGTS, multa pelo atraso no pagamento das verbas rescisórias e férias pagas com atraso. No seu parecer, o Juiz do Trabalho, Charles Baschirotto Felisbino decidiu acolher os pedidos formulados para condenar a pagarem as verbas rescisórias constantes dos valores líquidos dos termos de rescisões de contratos de trabalho e a indenização compensatória de 40% sobre o montante do FGTS. A ação foi impetrada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde de Criciúma e Região (Sindisaúde), em setembro de 2014 após a entidade receber denúncias dos funcionários pelo atraso dos salários. “ Sem pagamento, eles acordaram em fazer rescisão indireta para cada trabalhador, ou seja, eles foram demitidos e os seus direitos, como o salário e o FGTS, foram cobrados judicialmente”, pontuou o advogado do Sindisaúde, Ivan Bitencourt. Conforme o advogado a sentença ainda cabe recurso. Em dezembro de 2014 os trabalhadores fizeram uma caminhada simbólica de fechamento da instituição nas ruas de Sombrio. Atualmente o Dom Joaquim é administrado pelo instituto isev.